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MACRO & MICRO
Especialmente nesta edição, a coluna trás um artigo do ator e ex-deputado estadual Herculano Leal Carneiro. Fundador do Teatro Rural do Estudante, Herculano inicou sua carreira política como líder estudantil na década de 60.



Conversa de Livraria
A partir deste mês, esta coluna publicará todas as crônicas e poemas do Concurso Laranjeiras em Prosa e Verso.




MACRO & MICRO


Herculano Leal Carneiro, advogado, carioca de Campo Grande, foi ator e fundador, nos anos 50, do Teatro Rural do Estudante, na zona oeste do Rio de Janeiro. Iniciou sua trajetória política como líder estudantil na década de 60. em sua sétima tentativa, elegeu-se deputado estadual, em 1982, tendo ocupado diversos cargos e funções em sua vida publica, como delegado Regional do Trabalho e assessor do ministro da Educação, entre outros. É morador de Laranjeiras, onde gosta de receber os amigos para o chá da tarde. Neste texto, contou com a colaboração de seu filho primogênito, Sergio Ricardo Carneiro.


Ao ingressar na fase adulta, em seu processo contínuo de maturação intelectual e social, tem o jovem diante de si novas e fascinantes escolhas. À medida que consolida suas conquistas pessoais, profissionais, sentimentais, passa a olhar além do próprio umbigo e a preocupar-se, também, com o outro. Num ambiente de tantas desigualdades e injustiças sociais, o jovem, primeiro, quer mudar o mundo; quem sabe, melhorar seu país, sua cidade, sua comunidade.

Transitando pelo espaço da “coisa pública”, surgem, enfim, diferentes possibilidades de participação social e política. Neste sentido, ao largo da atuação estritamente partidária ou do serviço público propriamente dito, um bom caminho é o terceiro setor, das ONGs e organizações sem fins lucrativos, espaço privilegiado para o exercício da cidadania.

Acompanhar o trabalho da associação de bairro, de um conselho municipal, captar recursos para projetos comunitários são uma boa oportunidade para constatar que não existe soluções mágicas para o desenvolvimento social, justo e sustentável, mas, sim, o trabalho sincero, permanente e criativo em prol da coletividade. Em suma, encare o terceiro setor como uma forma saudável e desejável para fazer Política (com “P” maiúsculo).

Se, no momento, o campo de ação pretendido é o poder público, entendido como um instrumento mais efetivo, talvez, para gerar as transformações sociais desejadas, cumpre-me tecer algumas pequenas considerações; uma ou duas “dicas” de quem viveu, de alguma forma, a história política brasileira nos últimos quarenta e tantos anos.

Não vou falar aqui para aqueles que vêem na política um caminho mais curto para o “poder” e o enriquecimento pessoal. Nada disso. Dirijo-me a você, jovem, de corpoo ou de alma, de coração aberto.

Primeiramente, nesses tempos de tanta desilusão com nossos políticos de plantão, vale lembrar que nem tudo está perdido. Afinal, não vamos começar do zero, nem precisamos mais acreditar em estórias da Carochinha, achando que o caminho certo está mais à esquerda ou à direita. A propósito, Siddharta Gautama, o famoso Buda, diria que o segredo da iluminação está justamente no caminho do meio, no equilíbrio das posições. O que temos é muito trabalho a realizar e você, jovem de espírito, acredite, tem um papel vital nessa história, daqui por diante.

Nessa confusão de partidos e ideologias, amplificada na profusão dos meios de comunicação de massa, gostaria de destacar uma qualidade importante, essencial para quem almeja, com sinceridade, um cargo eletivo, seja no Executivo ou no Legislativo, ou mesmo uma função de confiança, de assessoramento.

Aprendi com um senhor, chamado Hélio Beltrão, outrora ministro da Desburocratização (é, já houve um cargo assim!), que devemos ter nitidez. Em miúdos: seja coerente, transparente, com aqueles que, em você, depositarem sua confiança. Respeite seus eleitores, seus amigos, ou, de outra forma, o dirigente a quem estiver subordinado. O que não significa, absolutamente, ser inflexível e não poder rever seus posicionamentos.

Outra coisa: não se deve corromper. Se a pressão for grande demais, respire fundo e procure outras formas de luta, com dignidade. Por isso, preserve seus valores. Pode parecer óbvio, ou ingênuo, mas é bom a gente se lembrar dessas coisas, tão em desuso ultimamente.

Finalmente, para concluir essa breve reflexão, gostaria de deixar uma mensagem de otimismo e de esperança a você, jovem de idéias, que, talvez, se aplique, não só à política, mas a todos os domínios da aventura humana:

Jovem amigo, ainda que a desesperança se abata sobre você, nos momentos de duvida ou decepção, lembre-se de que existe, sempre um dia após o outro. Por isso, não desista nunca de seus ideais, de seus projetos de vida. Porque jovem, afinal, alguém já disse, é aquele que não perdeu a capacidade de sonhar!




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Jornal da AMAL
ano XXV nº 209
Dezembro/05