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/Sergio Castiglione


17/06/2011


PONTES OCULTAS


Raquel me mandou e-mail ontem, lá da HopKins, lamuriando-se sobre a necessidade de um faz-tudo para reolver problemas de pequenos reparos na casa, e pedindo ajuda para um teimoso entupimento de nariz.
Falou em saudades.
Pediu escritos.
Preciso responder.

Preciso lidar também com um importante momento de mobilização e questionamentos sobre os problemas do nosso bairro, cujas soluções parecem estar, por vezes, engarrafadas.

Pensando nisso enquanto me encaixo na fila indiana da descida da rua, velha conhecida de todos, leio no para-choque de um caminhão "Há males que vêm para o bem". Procurei usar o tempo que a velocidade reduzida me oferecia para aproveitar um pouco desta sabedoria popular.

A sabedoria tem sempre que ser aproveitada.

Ontem recebi um destes e-mails anônimos, repassado por um amigo em copia oculta, com um "Teste de Carioquice". Percebi que me encontrava exatamente dentro de um dos ítens do teste, e que aqui eu ficaria, também oculto, durante uns bons 20 minutos.

À noite, minha filha não sossegou enquanto não dispus de um tempo para ver no computador as fotos de um trabalho que ela fez, no curso de engenharia, uma maquete de ponte sobre um rio. E, neste para e anda, quase nada, me lembrei que estava justamente trafegando sobre um rio, o Carioca, hoje coberto por uma ponte de asfalto em quase toda a sua extensão.

Um pouco antes, meio da tarde, voltando para casa pela Linha Vermelha (que certamente tem um nome oculto e várias pequenas pontes), já usara um abençoado engarrafamento para observar um exército de homens ocultos e entrelaçados em andaimes, na gigantesca estrutura que se ergue na Ilha do Fundão como parte de uma ponte que desafogará o trânsito daquela região.

Que sentido existe no que estou escrevendo?

No teste que me chegara, havia uma pergunta interessante. Qual o sentido do túnel Rebouças que se chama André? E qual se chama Antônio?.

Mesmo sentidos ocultos, anônimos, podem nos trazer benefícios.

Caramba! Para mim, e acho que para a maioria dos cariocas, era apenas o Rebouças, um anônimo Rebouças que liga a Lagoa ao Rio Comprido, que leva para a praia, e que torna mais comprido o percurso que me faz pensar.

E lá fui eu, descendo a rua, maldizendo mais uma vez os motoristas invisíveis por trás de vidros com Insulfilm que estacionam em fila dupla e despejam poluentes, também invisíveis, que contribuem para acelerar meu coração e entupir meu nariz.

De repente, me surpreendo com um súbito desafôgo no andar dos carros, aos poucos acelerando após desviar para a esquerda. A imagem que surgiu à minha frente, que parecia retirada dos meus pensamentos, tão comum em nosso cotidiano ocultava a verdadeira razão da morosidade de hoje.

Equilibrando sobre duas rodas o peso da prancha como o peso da idade, equilíbrio mantido por tirantes de barbante ligados a um vira-latas de cada lado, alguém, com a provável alcunha de Zé Ninguém, transportava refugos e mercadorias, soluções de faz-tudo, vidas ocultas em objetos descartados.


Quando escrever para a Raquel, não posso me esquecer de matar uma curiosidade.


Será que por lá o cotidiano também é atravancado por burros?


Sem rabo?





Sergio Castiglione
[email protected]








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