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/Notícias do Bairro

O Globo - Segundo Caderno, 29/06/2008

Paulo Barreto/11-4-2005: As Casas Casadas, em Laranjeiras, sede da Riofilme: empresa carioca teve verba da prefeitura destinada à distribuição reduzida em cinco vezes de 2004 para 2008

Mariza Leão: "Cesar Maia fechou a Riofilme"

Com pouca verba da prefeitura, distribuidora carioca perde força no mercado e é alvo de críticas de produtores

André Miranda

Com a palavra, a primeira presidente da história da Riofilme e produtora do maior sucesso brasileiro de 2008:

- Eu acho que o César Maia fechou a Riofilme há uns quatro anos. Estamos perdendo nosso tempo, falando de uma coisa que não existe. O César Maia deveria parar de fingir e assumir que quer fechar a empresa. O que acontece hoje é desrespeitoso e humilhante - afirma Mariza Leão, produtora de "Meu nome não é Johnny".

Na prática, porém, a Riofilme ainda não fechou. A humilhação a que Mariza - e outros produtores brasileiros - se referem diz respeito ao orçamento atual da empresa que foi responsável por boa parte dos lançamentos nacionais da Retomada. Para 2008, a prefeitura do Rio disponibilizou cerca de R$ 460 mil para que a Riofilme atue na sua função principal, que é a distribuição de filmes.
O valor é cerca de cinco vezes menor do que os R$ 2,6 milhões liberados em 2004, metade da verba de 2005 (R$ 927 mil), um terço da de 2006 (R$ 1,3 milhão) e inferior até mesmo à de 2007 (R$ 490 mil). E, pior, a verba deste ano está, até agora, contingenciada.

- A gente espera resolver todos os problemas nas próximas semanas. Estamos preparando a liberação de recursos para os concursos. As coisas ficaram um pouco paradas em todos os setores da prefeitura. Estamos num ano complicado, de eleições - afirma José Wilker, atual presidente da Riofilme.

Wilker lamenta falta de salas de exibição

Há pouco mais de um ano, outro ator pediu demissão de um cargo municipal por encontrar na prefeitura uma situação semelhante com a que ocorre agora com a Riofilme. Miguel Falabella deixou a função de gestor dos teatros municipais em abril de 2007, culpando a falta de verbas e afirmando que "não iria ficar de braços cruzados para ter um cargo". No meio cinematográfico, há quem sugira, privadamente, que Wilker deveria fazer o mesmo.

divulgação/4-9-2005: Presidente da Riofime. Wilker espera resolver os problemasEu não vejo tudo isso como um problema tão grande. Não é exatamente o ideal para minha cabeça, mas a gente continua trabalhando. E há uma série de projetos de associações com empresas, sobre os quais ainda não posso falar, que podem alterar esse quadro - diz o presidente da Riofilme. - A batalha que deve ser travada é, sim, pela expansão das salas do país. A gente tem no Brasil 200 filmes prontos sem possibilidade de exibição. Nosso problema é visibilidade. A questão não é apenas ter recursos, é ter formas de mostrar essa produção.

Todo o mercado torce para que Wilker esteja certo e a situação atual possa, sim, ser mudada. O maior temor é que ocorra com a Riofilme exatamente o mesmo que aconteceu com a antiga distribuidora estatal, a Embrafilme, no governo de Fernando Collo de Mello. Ali, a empresa foi fechada e se instauraram os anos negros para o cinema nacional, quando não havia dinheiro para produzir ou lançar filmes.

A Riofime, então, foi uma espécie de salvação da pátria de película. Criada pela prefeitura do Rio em 1992, a empresa participou do lançamento de obras fundamentais para recuperar o prestígio do cinema brasileiro, como "Terra estrangeira", de Walter Salles e Daniela Thomas; "Amarelo manga", de Cláudio Assis; "Central do Brasil", de Walter Salles; "Lavoura arcaica", de Luiz Fernando Carvalho; e "Baile perfumado", de Paulo Caldas e Lírio Ferreira.

- A Riofilme já teve uma importância muito grande, era uma distribuidora nacional, mas hoje está com uma atuação mínima. Uma distribuidora tem que distribuir filmes. Se fica com pouquíssimos filmes, ela fica sem força. Hoje, eu não consideraria a empresa para distribuir um filme meu - afirma Flávio Tambellini, produtor de "Mutum"e "Cazuza".

Em 2007 e 2008, a verba para distribuição da Riofilme foi completada por um prêmio que a Agência Nacional de Cinema (Ancine) oferece para empresas que atuam no mercado: a distribuidora carioca recebeu R$ 1 milhão em 2007 e R$ 600 mil em 2008. Com isso, foi possível, no ano passado, lançar 16 filmes, como "Carlota", "Proibido proibir" e "Hércules 56".

Já este ano, com o primeiro semestre no fim, apenas três obras foram distribuídas pela empresa: "O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro", "Cleópatra" e "Nzinga.

- Pelo andar da carruagem, devemos chegar a sete ou oito filmes até o fim de 2008. Hoje, nós aplicamos de R$ 30 mil a R$ 100 mil numa distribuição - conta Antonio Urano, diretor comercial da Riofilme. - A Riofilme não é mais a grande distribuidora do cinema nacional porque isso não é mais sustentável. Outras distribuidoras surgiram, e a Riofilme assumiu o perfil de pegar os filmes que dificilmente chegariam ao mercado. Nos últimos três anos, 40% de nossos filmes foram documentários. São sessões de menos público. Os grandes filmes não vêm aqui porque sabem que a gente não tem dinheiro para um grande lançamento.

"O que mudou foi o mercado", diz César Maia
Entre os documentos lançados pela empresa em 2007 está "Grupo Corpo 30 Anos", uma produção de Lucy e Luiz Carlos Barreto. A experiente produtora concorda que o orçamento da empresa é pequeno, mas garante que não tem do que se queixar quanto à atuação da distribuidora no lançamento de seu filme.

- Eles têm um corpo de funcionários dedicadíssimos, que fazem milagres com o dinheiro que têm. E distribuíram o "Grupo Corpo"muito bem - diz Lucy. - A Riofilme talvez tenha se transformado diante das dificuldades. Ela se adaptou às condições. No Brasil, a gente tem que se adaptar aos poucos às circunstâncias.

A falta de verba da Riofilme tem sido tema de discussão entre diretores e produtores do país. Presidente da Associação Brasileira de Cineastas, Sérgio Sanz espera poder congregar críticos para que se pressione a prefeitura.

- Nós queremos mudar a situação, mas não queremos fechar a Riofilme. Mesmo com problemas, ela continua sendo um centro de produção bastante importante. Só que nas mãos do César Maia e do Ricardo Macieira (secretário das Culturas) nada acontece. A cultura do município do Rio está abandonada. Nós temos um grande centro de produção cinematográfica numa cidade cujo prefeito não nos acolhe - diz Sanz.

Aquele que é apontado como o vilão pela classe cinematográfica, porém, minimiza as críticas. E, garante César Maia: o papel da distribuidora não mudou.

- A Riofilme ocupa os paços não cobertos pelo mercado. O que mudou foi o mercado, e para muito melhor, permitindo a redução de recursos públicos. Isso é ótimo - diz o prefeito.


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Legenda foto maior - Paulo Barreto/11-4-2005: As Casas Casadas, em Laranjeiras, sede da Riofilme: empresa carioca teve verba da prefeitura destinada à distribuição reduzida em cinco vezes de 2004 para 2008

Foto menor - divulgação/4-9-2005: Presidente da Riofime. Wilker espera resolver os problemas




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