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Gilson Nazareth
Mestre em Educação IESAE - FGV
Doutor em Comunicação e Cultura ECO - UFRJ


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Trabalhamos o Orkut enquanto espaço de conexão entre os fazedores de cultura, aqueles que....




ENTREVISTA: Gilberto Palmares

Candidato a Deputada Federal

Folha de Laranjeiras: O senhor começou sua trajetória política como líder sindical dentro da Embratel, onde trabalhou por 30 anos, e logo depois presidiu por dois mandatos o Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Rio de Janeiro (Sinttel/Rio). Como foi que ingressou na militância sindical?
Gilberto Palmares:
No início dos anos 70, em contato com militantes da Juventude Operária Católica (JOC), participei de um movimento de oposição no Sindicato dos Metalúrgicos do Rio. Na ocasião, trabalhava na fábrica de elevadores Otis. Em 1974 entrei para a Embratel e comecei a participar das assembléias do Sindicato dos Telefônicos. Em 1979, orientado pelo PCB, onde militava, comecei a participar do grupo de oposição que junto com outros companheiros conseguiu, em 1981, tirar o Sindicato das mãos dos herdeiros dos interventores impostos pelo regime militar. Em 1981 o chamado sindicalismo combativo foi eleito para a direção do Sindicato. Em 1990 fui eleito presidente e reeleito em 1993.

FL: Hoje em dia ainda existe uma grande mobilização dos sindicalistas?
Gilberto:
As alterações ocorridas no mundo do trabalho, com o incremento da terceirização e a precarização das relações de trabalho, colocaram em xeque a antiga estratégia do movimento sindical. É fato que o movimento sindical perdeu muito da mobilização que o caracterizou nos anos 80, até porque a questão do emprego superou a luta por melhores salários e benefícios, daí a necessidade de pensar uma nova estratégia. Apesar disso, o Sindicato continua sendo uma instituição fundamental para os trabalhadores e para a democracia.

FL: Como militante histórico do Partido dos Trabalhadores e presidente do PT/RJ no período de 2001 a 2005, como o senhor viu os sucessivos escândalos envolvendo o partido?
Gilberto:
Qualquer instituição é constituída de homens e mulheres de carne, osso e sentimentos. Pessoas acertam e erram, principalmente num partido que trouxe para a militância centenas de milhares de filiados e milhões de simpatizantes. O PT errou, sim, e está pagando por isso. Agora, como em todo processo traumático também é possível extrair lições importantes. Esses episódios serviram para fortalecer a militância que permaneceu no partido, que continua acreditando e apostando no nosso compromisso ético e de mudanças com o Brasil e com o povo brasileiro. O PT foi um ator fundamental na redemocratização e à frente dos destinos do país tem reafirmado seu compromisso com a democracia. Nossos militantes estão nas comunidades populares, nas escolas, nos sindicatos, nas associações comunitárias, nas igrejas, em todos os segmentos da sociedade e é com a força dessas bases que nós vamos superar esses acontecimentos.

FL: Se eleito para o segundo mandato como Deputado Estadual, quais serão os principais pontos que irá defender?
Gilberto:
Presido há três anos a Comissão de Trabalho da Alerj e desenvolvi principalmente projetos relacionados à defesa dos direitos dos trabalhadores, mas também em defesa dos consumidores e no incentivo à cultura. Num segundo mandato, além de manter minha atuação nessas questões, quero debater um projeto de desenvolvimento para o estado do Rio e continuar na luta por questões importantes para a população como a conclusão da Linha 2 do metrô e a construção da Linha 3, cujos recursos já estão assegurados pelo BNDES.

FL: O senhor é um dos deputados que mais apresenta projetos de lei na Assembléia Legislativa. Como é a sua rotina de trabalho hoje em dia?
Gilberto:
De fato, fui apontado pela imprensa como um dos deputados estaduais de primeiro mandato que mais aprovou leis e projetos de resolução. Entre eles estão o Disque Denúncia Trabalho, a isenção dos motoristas profissionais desempregados pagarem as taxas para renovar a carteira de habilitação, a obrigatoriedade de estabelecimentos comerciais fornecerem comanda de controle aos clientes, a criação do Sistema Estadual de Trabalho e Renda.
No nosso mandato trabalhamos de forma coletiva, reunindo mensalmente a equipe de assessoria. Também temos a prática de visitar as comunidades e os municípios do interior promovendo reuniões com lideranças sindicais, comunitárias e políticas e realizando audiências públicas sobre temas de interesse da sociedade. Nós costumamos ouvir as sugestões que nos encaminham e mantemos banquinhas de prestação de contas do mandato em vários locais, inclusive no Largo do Machado, sempre aos sábados pela manhã.

FL: Durante a sua gestão na Secretaria de Estado de Trabalho o número de cursos para trabalhadores alcançou índices antes não registrados. Como foi essa experiência?
Gilberto:
Foi uma das experiências mais ricas que vivi. Trabalhamos de forma propositiva, com gestores públicos e profissionais, valorizando os próprios servidores da Secretaria, sem discriminar ninguém. Criamos cursos profissionalizantes que beneficiaram mais de 120 mil pessoas, grande parte delas jovens em busca do primeiro emprego. Para isso contamos com a parceria de sindicatos de trabalhadores. Implantamos ainda experiências inovadoras na área de geração de trabalho e renda, como o Banco do Povo e o apoio ao cooperativismo. Levamos os Centros de Trabalho e Renda às Zonas Norte (Tijuca) e Oeste (Campo Grande) e ao interior do estado. Do ponto de vista administrativo, ajudamos a resolver questões dos funcionários, como o atraso de dois anos no 13º salário.

FL: O senhor é formado em história e pós-graduado em Educação. Como avalia a situação da educação no Rio de Janeiro?
Gilberto:
Um caos. O governo estadual simplesmente virou as costas para a educação, ignorou a democracia interna das escolas, tratou professores e, por extensão os estudantes, com total descaso. A Prefeitura, por sua vez, fechou creches deixando centenas de mães em situação aflitiva. Além de dar apoio aos profissionais da educação em suas lutas, nós temos buscado auxiliar organizações em projetos de educação popular, alfabetização de adultos, reforço escolar e pré-vestibulares populares. E continuamos uma luta que travamos nove anos atrás de instalação de telecentros nas comunidades populares.

FL: Quais são as principais carências do Estado do Rio de Janeiro e o que você pretende fazer para amenizar essa situação?
Gilberto:
Não fossem os investimentos do governo federal e da Petrobras, o Rio estaria em franca decadência econômica. O estado só não está pior por causa da revitalização da indústria naval e da indústria petroquímica. Se hoje há boas perspectivas elas se devem, em grande parte, a instalação da refinaria de Itaboraí que vai trazer benefícios para aquela região. Eu integro a comissão da Alerj que vai acompanhar a instalação do pólo petroquímico e quero ajudar a Assembléia Legislativa a ser um ator importante na elaboração de um projeto de desenvolvimento econômico, com geração de emprego e renda. E continuarei incentivando projetos de educação e cultura popular.

FL: Qual a relação que tem com o bairro de Laranjeiras?
Gilberto: Há um número grande de companheiros meus, inclusive da área de telecomunicações, que mora no bairro e com os quais tenho estreita convivência. A nossa banquinha no Largo do Machado é uma forma de manter contato permanente com o bairro e prestar contas aos moradores do que temos feito na Alerj. Quando eu era presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações, mais de dez anos atrás, contribuí com a diretoria da Amal que pretendia instalar uma rádio comunitária no bairro. Houve até uma experiência bem sucedida. Vamos trabalhar para repetir outras experiências como essa e que venham favorecer os moradores.




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Jornal da AMAL
ano 26 - nº 214
set - out/06